Quando uma criança, adolescente ou adulto nutre um sentimento de aversão profunda em relação aos próprios pais, esse descontentamento, muitas vezes inconsciente, pode se transformar em uma autopenalização severa. Afinal, os pais são a fonte primordial da nossa existência.
Estar em harmonia com essa fonte, aceitando seus destinos, é o que fortalece nossas raízes, nos tornando merecedores de alegrias na vida e instilando em nós uma sensação de segurança e confiança.
A verdadeira transformação ocorre quando somos capazes de honrar pai e mãe exatamente como são, compreendendo e aceitando seus limites como seres humanos comuns. Esse ato de aceitação dissolve as inseguranças internas e a sensação de insegurança perante a vida.
A questão então se coloca: como honrar e reverenciar "pais difíceis" de se conviver? É possível realizar essa reverência mesmo quando a relação com os pais é desafiadora?
A resposta é um enfático SIM. Na idade adulta, ao alcançarmos independência, temos a capacidade de nos afastar fisicamente dos pais e, ao mesmo tempo, honrá-los.
É verdade que alguns pais carregam fardos que podem se tornar esmagadores para os filhos. Faz parte da Ordem reconhecer que nossos pais são adultos capazes de carregar suas próprias cargas e lidar com seus próprios sofrimentos emocionais. Ao nos afastarmos com respeito, permitimos que eles cuidem do que é deles.
Mas como realizar esse afastamento de maneira apropriada?
A resposta é: com HUMILDADE!
Se seu pai o rejeita, se sua mãe o culpa constantemente, ou se ambos dizem que "nunca ninguém vai te amar", é vital aceitar com humildade as crenças deles. Não é necessário adotar ou carregar essas crenças, mas é imperativo 'tomar' seus pais, com o ônus que isso possa representar, aceitando a condição de ser filho(a) de pais na forma como eles são.
Ao se distanciar, é crucial fazê-lo sem arrogância, sem julgamento, sem raiva, evitando apontar o dedo na direção deles e exigir que sejam diferentes. Com humildade, reconheça que eles têm suas próprias questões, e respeite-os por isso.
Ao reconhecer e honrar nossos pais, abraçando tudo que herdamos de suas vivências, seja dor ou alegria, tornamo-nos capazes de fazer escolhas conscientes. Podemos decidir o que queremos manter e o que precisamos liberar para atingir nosso pleno potencial. Mais ainda, encontramos a força interior necessária para direcionar nosso olhar para o futuro e além.
Seus pais continuarão sendo a fonte da sua vida, seja próximo ou distante. Com humildade, honre-os e viva sua vida com amor, uma homenagem genuína a eles.
Observação: O termo usado no título deste texto "pais difíceis" muitas vezes carrega consigo um julgamento, destacando uma suposta superioridade sobre aqueles rotulados como "a pessoa difícil". É importante reconhecer que todos, sem exceção, possuem características tanto positivas quanto negativas. Ao usar essa expressão aqui, minha intenção é chamar a atenção para a dor comum compartilhada por muitos filhos.
Entretanto, quero ressaltar que não é aconselhável rotular alguém dessa forma. Cada indivíduo, inclusive aqueles considerados "difíceis", possui a capacidade de direcionar amor para alguma pessoa ou lugar. Mesmo em meio a suas dificuldades, eles têm suas próprias formas de expressar afeto.
Os pais, mesmo que tenham sido ou sejam desafiadores, são os únicos e ideais para você, pois foram responsáveis por dar a você a dádiva da vida. Portanto, a sugestão é que honremos e respeitemos essa hierarquia única, reconhecendo que, apesar das imperfeições, eles desempenharam um papel vital em nossa existência.
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Juliana Bertelli Bertoncel
Prof. Especialista em Constelação Sistêmica e Terapia Vibracional